Antes de entrar oficialmente em modo férias 😎, deixo aqui algumas leituras e reflexões recentes sobre o futuro da IA, da confiança digital e do papel da tecnologia nos serviços públicos.
🤖 Regulação e responsabilidade na IA
IA de uso geral: o que muda com a nova legislação europeia?
A Comissão Europeia publicou orientações para modelos de IA de uso geral, explicando obrigações claras para quem desenvolve este tipo de sistemas. Uma peça chave da “contents code” proposto pelo GPAI, para garantir transparência, rastreabilidade e segurança.
Stanford propõe novos princípios para IA justa e confiável
Investigadores em Stanford criaram uma framework para desenhar sistemas de IA mais responsáveis, abordando temas como viés, ética e explicabilidade. Vale a pena acompanhar esta investigação:
👉 Ver artigo
Portugal também já tem guia prático para IA pública responsável
A plataforma de transformação digital do Governo atualizou a sua secção de IA com um guia de uso responsável. Um passo importante para garantir que os serviços públicos não perdem o rumo ético na digitalização.
💻 IA na prática: criatividade, hacking e educação
IA "vibe coder"? Sim, é possível — e vulnerável!
O Wired testou como agentes de IA podem explorar vulnerabilidades em websites "codificados com energia emocional" — e os resultados foram inesperadamente eficazes (e assustadores).
👉 Lê aqui
ChatGPT agora também é... professor
Com um novo modo dedicado à educação, o ChatGPT ajuda estudantes a pensar por si, guiando-os com perguntas em vez de respostas prontas.
👉 Lê mais
🔐 Futuro da criptografia (e segurança digital)
Uma nova matemática para a criptografia quântica
Cientistas desenvolveram um novo sistema baseado em matemática avançada que pode tornar os sistemas criptográficos resistentes à computação quântica. Um avanço que pode mudar o jogo da segurança digital.
👉 Ver artigo da Quanta
🛠️ A era do "fim da propriedade"?
A tecnologia como serviço veio para ficar
Artigo de opinião que questiona: será que estamos a abandonar a ideia de “ter” tecnologia, substituindo-a por modelos “as-a-service”? O impacto nas empresas, nos consumidores e no mercado pode ser mais profundo do que parece.
Algo que venho a abordar nas minhas conversas quotidianas com as pessoas que se disponibilizam para me ouvir: "everything-as-a-service" (ou XaaS - Anything as a Service). Não é conceito meu, mas é muito o que eu prevejo! Implicará a mudança de paradigma na gestão orçamental pública? Comentem!
🌴 E agora sim: boas férias a quem está de saída!
Até dia 22 de agosto 👋
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